segunda-feira, novembro 19, 2007




Pele de jornal

No silêncio
que guarda
no armário do nada

um gole de esperança
vestido de solidão
pinta-se de coragem

e com um amargo
sal nos olhos
mais um dia termina
com gosto de não vivi

Cláudia Gonçalves

4 comentários:

Anônimo disse...

Poetisa Claudinha

belos versos encontrei neste seu harmonioso jardim, suas encantadoras poesias eternecem a alma!

Grande abraço de poeta e dos anjos!
Seu amigo ^^Ludiro^^

Adriano Viaro disse...

olha cacau...
eu confesso ter medo de me tornar repetitivo nos elogios.
mas o que posso dizer disso?
fantastico texto, tu consegue protagonizar um "transporte" pra dentro do texto que nunca vi igual
parabens novamente

Edith Janete disse...

Teu blog me fazendo companhia as 3 da manhã!! Dá um pulo no meu tb, www.erupcao.blogspot.com
Vou ler mais agora... beijinho

Anônimo disse...

PELE DE JORNAL - (PERFEITO). Borges de Medeiros, noite, até do viaduto Duque de Caxias, sente-se o cheiro de gente, (EU DISSE GENTE)? no seu lado mais miserável, obscuro. Desgarrados? Não!!! Abandonados.
Sou responsável sim, tenho que correr atrás do preju com a poesia, que é parte do ar que respiro e posso doar em nome daqueles que menos podem, quem
sabe..., "os de CIMA, entendam a RIMA.., (PIADA), NÃO SEI PORQUE..., ESTOU RINDO DE MIM MESMO, DISSE ALGO ABSURDO..., NO MÍNIMO".
Mais uma vez e sei..., se repetirá sempre, a poetisa se fará presente de forma tão precisa, que nos fará viver por inteiro o que nela está e se espraia, cenas que coloca com perfeição. Não precisa, ela consegue ser o início o meio e o fim. Suas palavras trazem o cheiro e a cena do que expressa em letras. Que gente..., não... . bjos,julio.