segunda-feira, maio 05, 2008



Fênix

vazio em ecos
descortinado sentido
sonho renasce
...retalhos

pássaros em cores
num vôo sonoro
de alma livre

cirandando a luz
de pirilampos
um denso desfiar
de emoções

Cláudia Gonçalves

7 comentários:

orlando pinho disse...

ventos novos
sopram sempre
vão vêm fazem
renascer chama
chama não
apaga-se nunca
recolhe-se apenas
para imediato após
voltar vibrar luzir
intensamente

Moacy Cirne disse...

Descobri a sua poesia através de Carlos Gurgel. De imediato, tomei a liberdade de publicar um poema seu no Balaio Porreta. Espero publicar outros poemas, no futuro. Um abraço.

Escrevist@ disse...

Eis aqui Cau com sua poesia leve, rítmica, cheia de vazios preenchidos com nossos olhos arrepiados por sentir tanta beleza. Vazio necessário para este preenchimento, cheio de nós, cheio de eus, vocês, leitores, palavras, poesia. Assim é a poesia de Cau nas entrelinhas: cheia de nós arrepiados e personalidade.

Chellot disse...

Fênix, um renascer para a liberdade.

Beijos de Sol e de Lua.

Unknown disse...

Cacau...
Tua maneira de poetar me encanta..
Uma dia eu chego lá...rs
Sucesso menina...você merece!!!
beijinhos:)
Enise

Assis de Mello disse...

Rasgo
meu silêncio
de
sargaço
e breu

Como aquietar-me
neste
mar
de versos mínimos
se cada célula
do plâncton
cria seu próprio
panteão ?

Fios de encantamento
também cosem
oceanos

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Cacau, amei seus poemas minimalistas. Viajei muito neste mar. Voltarei sempre pra me atracar no cais da boca.
Estou te linkando no meu blog.
Um beijo,
Chico (Assis de Mello)

Professor Sérgio Araujo / Poeta Chico Araujo disse...

Cacau, com prazer venho a seu blog e encontro sua poesia. Leve poesia; profundo revelar-se poético. Difícil, acho, a composição em poemas bem curtos, pois a síntese deve ser bastante concentrada. Você explora essa vertente com tranqüilidade e em assim fazendo, constrói sua poesia, revela-se belíssima poetisa. Obrigado pela oportunidade de lê-la. Por causa de FÊNIX, me aventuro, com um presente:


um brotar renascido
rompimento lento
do antes com o agora

um fortaleza emerge
a cada instante
de cada dia
a toda hora

meu ontem, destruído: vocábulos
em venenos (envoltos)
por ventos e cantos soprados

soy hoy...

lenbranzas, recuerdos, no mas...
en el presente, soy yo,
FÊNIX...