quinta-feira, julho 31, 2008



epitáfio

aqui não Jaz
_nada
em
prefiro navegar

no abraço
das ondas
o mistério do mar

despertando
a poesia
que ficou
no cais

Cláudia Gonçalves



20 comentários:

walnelia disse...

Ler teus versos,teus escritos,poemas,Poesia enfim...é comungar com a Arte de viver e conviver.
Um grande abraço,querida Cacau.
Parabéns!

Walnélia Pederneiras

Benvinda Palma disse...

Aqui Jaz a poesia...viva!!! Quem falou em morte??? A tua poesia - carregada de beleza, é eterna!!! Beijos amiga!Te amo! Amo tua poesia! E a tua amizade!Bemtevi

Anônimo disse...

Carái, cacau... é um poema bonito e de uma concisão incrível... bjs

Ricardo Sant'Anna Reis disse...

...perfeito e definitivo; com a percepção da beleza lirica da finitude, que só alcançam os verdadeiros poetas e sábios...

je vu salut, mestre Cacau....

Moacy Cirne disse...

Gostei da concisão e de uma certa amargura que marcam o poema. Abraços.

orlando pinho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Liah in Casulo disse...

Cacau...

Sempre doce e Viciante.

beijospoesia e por existires,

Celebro-te.

ANALUKAMINSKI PINTURAS disse...

Poetas, poetisas
navegam, voam, deslizam
nas águas e mares da alma
sentindo o sabor da vida
da arte, do amor, do sonho!

Beijos pintados, amiga querida.

Leo Lobos disse...

mis saludos afectuosos desde Santiago de Chile

Leo Lobos

Marisa Vieira disse...

que beleza Cacau!
Só mesmo poeta p transformar melancolia em vida e vida bela!


beijoPoesia*

Marisa Vieira

JL Semeador disse...

Aqui não jazz!
Aqui samba
Aqui mambo
Aqui rumba
Aqui baila
O poeta
Com sua fala
E ninguém mais . . .

Veneranda disse...

Oi Cacau! Saudades de ti...
É sempre bom te encontrar nos teus versos...

Beijo grande!

E depois passa lá no meu que tem poema novo!

Fragmentos de Elliana Alves disse...

Oi querida aqui esta lindo
poesia maravilhosa,bjsssssss
e boa noite!!!

CANÇÃO DE OUTONO

Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.

De que serviu tecer flores
pelas areias do chão,
se havia gente dormindo
sobre o própro coração?

E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando áqueles
que não se levantarão...

Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...
Cecília Meireles

orlando pinho disse...

poeta
vai

ao pó

ressurge

vem
do pó

poema

8/04/2008

Renato de Mattos Motta disse...

pó de poeta
navega
nas vagas
do mar de emoções
pó flutuante
sobrevagante
transoceânico
até que atraca
portopoesia

(poema-minuto dedicado a uma grande amiga que descobri no portopoesia)

Octávio Scapin disse...

Seria doce morrer assim.
Belos versos. :)
Beijos do Scapin.

rodrigo mebs disse...

este poema é sem dúvida um dos melhores que eu conheço!

varalpoetico disse...

gosto desse teu gesto natural
de poesia
desse teu sopro inaugurador
de noites e amanheceres.
Tua alma rima.
encanta.
em nós se planta.




( sou teu fã )


EPITÁFIO É UM BELO POEMA
ADENTROU-ME...
BEIJOS E MUITA POESIA

Sigrid Pontes disse...

Vai, poeta...Agradecida, certamente tua alma, pela medida!Baci, Cacau

Anônimo disse...

Puta que pariu, Cacau... é o teu melhor poema dos que li até hoje... uma obra primíssima... bjs

Jiddu